quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Vendas de produtos art&craft em redes sociais

Lee Crutchley é um designer gráfico que vende seus trabalhos feitos com canetas, lápis e moleskine no tumblr quoteskine. Ele é mais um exemplo de como a compra e venda informal de art&craft está aquecida com tantas oportunidades de divulgação e exposição voltadas a trabalhos artesanais e artísticos como o flickr e o etsy (no Brasil, temos o elo7). Essa informalidade traz uma maior aproximação das pessoas que procuram um produto e aquelas que querem vender, principalmente porque elas acabam comprando de quem comprou algo seu. Sem contar que não só a divulgação é feita nas redes sociais, mas como a própria venda.

Alguns dos seus trabalhos que encontrei em seu flickr.


I'm From Barcelona disponibiliza uma música nova por dia para download

7 Songs from Barcelona é o terceiro trabalho do grande grupo sueco I’m From Barcelona. Contém um solo de cada integrante e foi lançado em vinil triplo e gratuitamente no site da banda. Cada dia uma nova canção estará disponível para download, baixa lá!
Mais sobre a ideia aqui:

Uma foto numa foto

Lindas composições com polaroids de Justin Lee. Mais neste flickr.





sábado, 30 de janeiro de 2010

Ranking mundial: uso per capita de rede social



Com quatro horas e meia de navegação por mês por pessoa, o Brasil ocupa o 7º lugar. Os ocidentais são maioria (Nielsen). Abaixo, uma pesquisa do blog do Silvio Meira, com dados gerais sobre o uso da internet um mês antes da pesquisa acima. Há 1,7 bilhão de pessoas conectadas, sendo 10% da América Latina e Caribe.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Projeto The Abstractor, de Ji Lee, mostra como transformar uma propaganda em arte

Ji Lee é um dos artistas urbanos mais interessantes de NY. Seu trabalho diário é na indústria publicitária mas à noite sua arte é uma reação às lucrativas e nada criativas propagandas jogadas pelas ruas. Lee é conhecido pelo Bubble Project (imagem abaixo), onde ele colocava balões de diálogos vazios em propagandas em outdoors e deixava as pessoas livres para preenchê-los.


Dessa vez seu novo projeto, The Abstractor Project , é um jeito simples e fácil de ajustar um "video billboard" (aquelas telas de LCD com propagandas passando), transformando-as em arte

Passo a passo: Primeiro, você localiza o televisor que vai modificar. Segunda, você mede o televisor. Terceiro, você reúne materiais como cartolina preta, fita isolante, tesoura e régua. Em seguida, você recorta o tamanho ideal para cobrir parte da tela na cartolina, e cola rolinhos de fita na sua parte traseira. Depois, você cobre a tela deixando um espaço pequeno - uma fresta - bem no meio e, por último, aproveita sua obra de arte.

Siga todos os passos de como transformar uma propaganda em arte e veja o artista em ação no vídeo abaixo:


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

School of Seven Bells, do vocal de jazz à guitarra psicodélica



Se tem uma banda nova que consegue ser diferente de tudo o que tem estourado pelo mundo e, ao mesmo tempo, beber de grandes fontes como o jazz, o rock psicodélico e o electro, ela tem apenas uma baixista, uma tecladista e um guitarrista do Brooklyn-NY, que juntos se nomeiam School of Seven Bells . Pode-se dizer que os sinos tocam em todas as suas músicas, tanto nas dançantes, quanto nas viagens com sintetizadores sombris que unem vozes roucas e femininas (que lembram Cat Power de mais antigamente) a uma guitarra à la Syd Barret . O clima das músicas é claramente ilustrado no visual da banda, desda da capa de seu primeiro e único album, Alpinisms, que revela um arco-íres saindo do meio de montanhas azuladas, até as projeções de vídeos que lembram caleidoscópios gigantes no fundo do palco.

Faça o download do School of Seven Bells aqui  , ou assista ao video abaixo para conhecer mais.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Filme XXY faz delicada defesa da diferença sexual



O filme XXY apresenta Alex como uma garota de 15 anos, um pouco estranha, com traços femininos e de atitude e força masculina. Aos poucos, entendemos que ela é hermafrodita e que, quando nasceu, seus pais decidiram não fazer uma cirurgia para definir seu sexo artificialmente por a considerarem livre para fazer suas escolhas e perfeita do jeito que era. Para protegê-la da curiosidade alheia, trocaram Buenos Aires pelo litoral uruguaio. Porém, com a chegada da puberdade, a menina enfrente sua ambiguidade sexual de maneira a se desmoronar sobre anseios e dúvidas.

A diretora, Lúcia Puenzo  , adia ao máximo a revelação sobre a intersexualidade da protagonista, investindo mais na atmosfera do que nos diálogos e faz uma delicada defesa da diferença sexualVencedor do Prêmio da Semana da Crítica em Cannes 2007, XXY é carregado de simbolismos, como na seqüência em que o pai de Alex, um biólogo, determina o sexo de uma tartaruga e em outras cenas em que há cenouras e salames sendo fatiados. Do meio para o final, a sutileza se sobrepõe um pouco à obviedade, mas é justamente porque a própria menina começa a se descobrir ao encarar situações que a desnudam e, ao mesmo tempo, a confortam.

O título do filme se refere à Síndrome de XXY , que atinge homens que tem um cromossomo X a mais, desenvolvendo testículos menores e produzindo menos testosterona na juventude, o que pode lhes dar aspecto feminino. Porém, o filme não trata desta síndrome em específico, sendo o título uma metáfora da intersexualidade em geral, numa história de ficção, e não um documentário.


Veja o trailer aqui: